Magistrados, Oficiais de Justiça, Assistentes de Oficiais de Justiça e funcionários de carreira de regime geral do Tribunal Superior de Recurso de Maputo prestaram homenagem a Arlindo Moisés Mazive e Achirafo Abubacar Abdula, Juízes Desembargadores, no passado dia 19 de Agosto de 2022, em Maputo, jubilados recentemente, numa cerimónia que contou com a presença do Vice-Presidente do Tribunal Supremo, João António da Assunção Baptista Beirão, Secretário-Geral dos Tribunais Judiciais, Jeremias Alfredo Manjate, e familiares dos jubilados.

Participantes da cerimonia: Da esquerda para a direita, o Presidente Tribunal Superior de Recurso de Maputo, Manuel Guidione Bucuane, Arlindo Moisés Mazive e Achirafo Abubacar Abdula, Juízes Desembargadores jubilados e o Vice-Presidente do Tribunal Supremo, João António da Assunção Baptista Beirão

Magistrados que participaram da cerimónia Arlindo Moisés Mazive e Achirafo Abubacar Abdula, Juízes Desembargadores jubilados

Magistrados e Oficiais de Justiça que participaram da cerimónia de homenagem de Arlindo Moisés Mazive e Achirafo Abubacar Abdula, Juízes Desembargadores jubilados

No discurso de ocasião, o Juiz Presidente do Tribunal Superior de Maputo, Manuel Guidione Bucuane, referiu que as qualidades de "brilhantes magistrados”, bem como de dedicação dos jubilados Arlindo Mazive e Achirafo Abubacar Abdula à causa da justiça serão exemplos marcantes para toda a classe.

O Juiz Presidente do Tribunal Superior de Recurso anotou que a decisão de requerer a jubilação expressa pelos homenageados é, certamente, um momento difícil para um magistrado porque requer maturidade e serenidade por ser o fim de um importante ciclo de vida profissional e início de um outro.

Por sua vez, os operadores de justiça do Tribunal Superior de Recurso de Maputo, na mensagem apresentada por, Carlota Justino Zandamela, Secretária Judicial, destacaram que “os homenageados desempenaram papel fundamental em momento certo e oportuno em que cada um era chamado, para o seu ofício de servir a nação moçambicana, lembrando-nos daqueles anos em que o crime  organizado mirava assaltar a administração da justiça para tornar Moçambique um país sem leis e sem regras e se isso não aconteceu, foi graças ao contributo destes  artesões, juntamente com a juventude da magistratura judicial, que de certeza continuará a remar, com dignidade, respeito, ética e integridade necessária”.|

Na mensagem, os operadores de justiça do Tribunal Superior de Recurso de Maputo expressaram agradecimentos aos homenageados pelos ensinamentos e companhia emprestados e assumiram o compromisso de “continuar a dignificar o tribunal, tornando-o como espelho dos demais, com zelo, dedicação, brio profissional e respeito aos utentes da instituição a quem nos obrigamos a servir”.